Cruz Ankn (chave da vida)

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A cruz Ankh, também conhecida por cruz Ansada, é um dos símbolos mais importantes encontrados nos templos do Egipto Antigo. Hoje é uma espécie de emblema de alguns movimentos virados para o misticismo, para além de ser considerada como um poderoso amuleto que dá acesso aos poderes vindos de outros mundos.
A cruz Anhk aparece gravada nas colunas de quase todos os templos do Egipto, bem como em obeliscos e nas paredes dos túmulos. Cenas pintadas muitas vezes representam um deus estendendo o Ankh, ou Chave da Vida, ao Faraó. Um exemplo disso está no túmulo de Amenhotep II, onde pode ver-se o Ankh a ser entregue ao Rei pelo deus Osíris. A cruz ansada, juntamente com o olho de Horus e o escaravelho, constituía a trilogia de amuletos mais característicos do antigo Egipto.
A imagem desta cruz é similar à cruz cristã; a grande diferença está na parte superior, com uma forma ovalada de argola ou asa. Os egípcios consideravam esta cruz como o símbolo da vida, sendo um dos principais atributos da deusa Ísis, aquela que conseguiu devolver a vida ao seu esposo e irmão, Osíris. No entanto, a maioria dos deuses, na sua qualidade de imortais, usavam-na. Como já referimos, são inúmeras as gravações e esculturas em que aparece um deus ou deusa com a cruz na mão, aproximando-se de alguém prestes a passar para o outro lado do Nilo, ou seja, alguém perto da morte. Com este gesto, o portador da cruz fornecia alimento de vida ao outro, que, por sua vez, o recebia através da respiração, ficando assim apto a fazer a sua viagem.
A cruz ansada representa a Vida num amplo conceito. É a Vida (com letra maiúscula) que não acaba com a morte, aquela que ressurge e continua. Por isso era oferecida aos Faraós: para que a sua visão da vida e da morte prevalecesse durante todo o seu mandato, mesmo que surgisse qualquer doença ou contratempo. Por isso se diz que, como amuleto, o Anhk favorece a longevidade e a sabedoria de quem já viveu muitas vidas.
O formato do Anhk é parecido com o símbolo de Vénus ou Afrodite, símbolo ainda hoje usado para designar o género feminino. Significa paz e amor e também fecundidade. Está associado ao desejo, à beleza, à doçura e à alegria feminina. Esta deusa da formosura e da graça ocupava no Olimpo Grego um lugar de destaque. Segundo Hesíodo (poeta grego) nasceu do mar quando Cronos mutilou o seu pai, Urano. Os despojos da virilidade deste último flutuaram largo tempo sobre as águas, produzindo uma espuma da qual nasceu uma virgem: Afrodite Anadiomena. A donzela chegou primeiro à ilha Vitera, depois a Chipre, sempre rodeada de ondas; ali saltou para terra a venerada e bela deusa. Teve amores com deuses e humanos, com Marte, o deus da guerra, e teve dois filhos: Cupido ou Eros, deus do amor, e Anteros, deus do contra-amor.
A Vénus de Milo, belamente cinzelada e conhecida em todos os cantos do mundo, continua a ser considerada a essência da feminilidade, porque a mulher não só comove como atrai, inspira e provoca.
Vénus e a Terra têm um tamanho, massa, volume e densidade similares. Ambos se formaram mais ou menos ao mesmo tempo e se condensaram a partir da mesma nebulosa. Quando os dois planetas estão mais próximos, Vénus vira sempre a mesma face para a Terra. Astrologicamente, o planeta Vénus é representado como um espelho. Acredita-se que, em determinados momentos, cosmicamente, Vénus serve de espelho aos habitantes do planeta Terra.
Apesar de existirem muitas teorias sobre este planeta, a verdade é que Vénus representa sempre a energia Yin ou feminina, tratando-se do planeta do amor, da harmonia e sendo a sua influência suave e harmoniosa, enquanto a do Sol é dinâmica e activa.
Quanto ao símbolo de Vénus, é bem conhecido de todos e a sua semelhança com o formato da Cruz Anhk é incontestável. Há mesmo quem diga que a Cruz Ansada ou Cruz Egípcia é o símbolo de Vénus, a deusa do amor. Com cerca de 150.000 anos de antiguidade, representa a ressurreição do espírito, que escapa da sua prisão chamada matéria. É o triunfo da vida sobre a morte, do espírito sobre a matéria. Precisamente por isso a maioria da Humanidade busca neste símbolo a força e a luz necessárias para se orientar no mundo espiritual, compreendendo e aceitando que somos seres espirituais vivendo um processo humano.

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